Close-up shot of a frozen bubble with warm reflections resting on a snowy surface at twilight.

Uma Analogia sobre Autossabotagem e Autoamor!

A Menininha dos Fósforos e o Fogo Interno: Uma Analogia sobre Autossabotagem e Autoamor

Você já se sentiu como a menininha dos fósforos? Aquela que, em meio ao frio e à escuridão, acende pequenos fósforos para se aquecer, mesmo sabendo que o calor é passageiro? No conto de Clarissa Pinkola Estés, essa menina representa muitas de nós: mulheres que, em momentos de dor ou solidão, buscam consolo em ilusões efêmeras, em vez de acender o fogo interno que já existe dentro de si.

Hoje, quero convidar você a refletir sobre essa história de uma forma diferente. Vamos falar sobre como os fósforos podem ser as ilusões que nos prendem, e como a autossabotagem é a dificuldade em buscar gravetos — aquilo que realmente mantém o fogo da autoconfiança, autoestima e autoamor aceso. Mas, mais do que isso, vamos falar sobre como esse fogo interno pode nos ajudar a olhar para a realidade, sair da dor repetitiva e enxergar a abundância ao nosso redor.


Os Fósforos: Ilusões que Aquecem por um Instante

A menininha do conto acende fósforos para se aquecer. Cada chama traz uma visão: uma mesa farta, uma árvore de Natal brilhante, o abraço de uma avó amorosa. Mas, quando o fósforo se apaga, a realidade fria e dura retorna. E ela, desesperada, acende outro fósforo, e outro, e outro.

Quantas vezes nós fazemos o mesmo? Buscamos consolo em ilusões que nos aquecem por um instante, mas não resolvem a dor de fundo. Pode ser a validação dos outros, um relacionamento que não nos preenche, o excesso de trabalho, as compras compulsivas ou até mesmo a idealização de uma vida perfeita que nunca chega. Esses são os nossos “fósforos”: pequenas chamas que iluminam por um momento, mas não são capazes de nos sustentar.

O problema é que, enquanto nos apegamos a essas ilusões, deixamos de buscar o que realmente importa: os gravetos que mantêm o fogo interno aceso.


Os Gravetos: O Combustível do Fogo Interno

Os gravetos representam aquilo que nutre e sustenta o nosso fogo interno. Eles são feitos de autoconfiança, autoestima e autoamor. Enquanto os fósforos são passageiros, os gravetos nos mantêm aquecidas por dentro, mesmo nos dias mais frios.

Mas por que é tão difícil buscar esses gravetos? Por que muitas vezes preferimos acender fósforos, mesmo sabendo que o calor não vai durar? A resposta está na autossabotagem. É mais fácil se apegar a ilusões do que enfrentar o trabalho de buscar gravetos, de cuidar de si mesma, de olhar para dentro e reconhecer o próprio valor.

A autossabotagem é aquela voz que sussurra: “Você não merece”, “Você não é capaz”, “Deixa para lá, é muito difícil.” Ela nos impede de buscar o que realmente nos sustenta, porque exige coragem, esforço e, acima de tudo, amor próprio.


O Fogo Interno e o Olhar para a Realidade

Quando começamos a buscar os gravetos e a manter o fogo interno aceso, algo mágico acontece: começamos a olhar para a realidade de uma forma diferente. Em vez de nos perdermos nas ilusões dos fósforos, passamos a enxergar a abundância ao nosso redor. Percebemos que temos capacidades, habilidades e recursos que antes estavam escondidos pela névoa da dor.

Esse fogo interno nos ajuda a sair da dor repetitiva, daquele ciclo de sofrimento que parece não ter fim. Ele nos mostra que somos capazes de criar uma vida mais plena e significativa, mesmo que os desafios ainda existam. E, mais importante, ele nos ensina a nos relacionar com as pessoas a partir de um lugar mais saudável, onde a dor emocional não é mais o centro das nossas interações.


Como Parar de Acender Fósforos e Começar a Buscar Gravetos?

  1. Reconheça as ilusões: O primeiro passo é identificar os “fósforos” da sua vida. O que você busca para se sentir melhor, mas que não traz uma mudança real? Pode ser a aprovação dos outros, o medo de dizer não ou a necessidade de controlar tudo. Reconhecer essas ilusões é essencial para deixá-las de lado.
  2. Cuide do seu fogo interno: Os gravetos são feitos de pequenas ações diárias que nutrem a sua autoconfiança e autoestima. Pode ser um momento de autocuidado, uma conversa honesta consigo mesma ou a coragem de tentar algo novo. Lembre-se: o fogo interno precisa de atenção constante para não se apagar.
  3. Enfrente a autossabotagem: Quando aquela voz interior disser que você não é capaz, responda com gentileza e firmeza: “Eu mereço”, “Eu consigo”, “Eu sou suficiente.” A autossabotagem perde força quando a gente aprende a se defender.
  4. Busque apoio: Assim como a menininha dos fósforos precisava de ajuda, nós também não precisamos fazer tudo sozinhas. Buscar terapia, conversar com pessoas de confiança ou participar de grupos de apoio pode ser o impulso que falta para manter o fogo aceso.

O Fogo que Nunca se Apaga

No final do conto, a menininha dos fósforos encontra o calor que tanto buscava, mas de uma forma trágica. Nós, no entanto, temos a chance de reescrever essa história. Podemos parar de depender dos fósforos e começar a buscar os gravetos que mantêm o nosso fogo interno aceso.

Esse fogo é a nossa essência, a nossa força, a nossa luz. Ele já existe dentro de você, mesmo que às vezes pareça fraco ou distante. Cabe a nós alimentá-lo, protegê-lo e deixá-lo brilhar.


Você Não Precisa Ficar no Frio

Se você se identificou com essa história, saiba que não está sozinha. Muitas de nós já nos perdemos nos fósforos, mas sempre há um caminho de volta para o fogo interno. No meu atendimento Destrave Sua Potência, trabalho com mulheres que desejam reconectar-se com a própria luz, superar a autossabotagem e aprender a manter o fogo aceso. Juntas, podemos reacender o que há de mais belo em você.

Vamos começar? O fogo está esperando. 💛

3 comentários em “Uma Analogia sobre Autossabotagem e Autoamor!”

  1. Ângela Colares Borges da Natividade Nogueira

    A necessidade de validação nasceu da percepção, equivocada talvez, da minha criança que na infância aprendeu que os filhos obedientes e bem educados eram os mais amados. De alguma forma essa crença limittante fez de minha uma boa profissional na área da saúde, mas me trouxe relacionamentos complicados.

  2. Seja gentil e terá amigos.
    Seja obediente e terá minha aprovação!
    Ninguém gosta de pessoas questionadores! Aprenda a conter sua curiosidade!
    Frases que de tão ouvidas moldaram minha personalidade atual.

  3. A necessidade de validação nasceu da percepção, equivocada talvez, da minha criança que na infância aprendeu que os filhos obedientes e bem educados eram os mais amados. De alguma forma essa crença limittante fez de minha uma boa profissional na área da saúde, mas me trouxe relacionamentos complicados.

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